Aluno (do latim alumnus, alumnié) é o indivíduo que recebe formação e instrução de um ou vários professores ou mestres para adquirir ou ampliar seus conhecimentos,[1] geralmente nas áreas intelectuais.
Por vezes, usa-se o termo aluno como sinônimo de estudante, uma pessoa que se ocupa do estudo, relativas a um aprendizado de qualquer nível. No entanto, o estudo pode ser uma atividade individual, sem recurso a professores. Faz-se distinção, portanto, entre aluno e estudante. A palavra estudante (do verbo estudar) designa o indivíduo que se empenha em algum tipo de estudo, que busca o alimento intelectual por conta própria, sem necessidade de ser "alimentado" na boca, podendo fazer isto de maneira individual ou sem recurso a professores.
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Segundo a etimologia, o termo aluno significa literalmente “criança de peito”, “lactante” ou “filho adotivo” (do lat. alumnus, alumni, proveniente de alere, que significa “alimentar, sustentar, nutrir, fazer crescer”. [2] Daí o sentido de que aluno é uma espécie de lactente intelectual; e não alguém “sem luz”, como afirma uma etimologia falsificada que lê a- como prefixo de negação (note que o prefixo é grego) e lun- como proveniente do latim lumen, luminis (luz). O termo aluno aponta, portanto, para a ideia de alguém imaturo, que precisa ser alimentado na boca e exige ainda muitos cuidados paternais ou maternais. [3]
Em sentido figurado ou metafórico, porém, aluno significa simplesmente “discípulo” ou “pupilo”, alguém que aprende de forma coletiva em estabelecimento de ensino pela mediação de um ou vários professores. [4]
Note que, enquanto o conceito aluno aponta para a dependência e passividade; o conceito de estudante sinaliza autonomia e atividade. É preciso reconhecer que, em algumas fases escolares (educação infantil e ensino fundamental), atuamos como alunos; embora em outras (ensino médio e, principalmente, na educação superior), como estudantes. Mas não é preciso ter preconceito pela palavra “aluno”; ela é, de longe, a mais comum em contexto de sala de aula. Além disso, os termos não são antagônicos nem excludentes. Afinal de conta, o sonho de todo professor é que seus “alunos” se tornem também “estudantes”. A pedagogia moderna se esquiva do problema empregando apenas o termo “educando”.